quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ditongos crecientes «ie» i «uo»




Na 2ª parte de la anterbista de Manuela Barros Ferreira, que l Jornal Nordeste publica esta sumana, diç l seguinte subre ls ditongos crecientes ie i uo, i la çcuçon que houbo quando se aprobou la Proposta de Convenção Ortográfica Mirandesa, an 1995:



FUOLHA MIRANDESA - Quales fúrun las mais grandes deficuldades que sentistes [an fazer la Perpuosta de Cumbençon]

Manuela Barros Ferreira - Uma convenção não é só um problema linguístico. As dificuldades maiores consistiram em chegar a consensos para unificar a aceitação de determinadas soluções. Poe exemplo, a aceitação da existência no mirandês dos ditongos «ie» e «uo», que derivam de «e» e «o» breves latinos. Este é um fenómeno que liga o mirandês a Espanha, incluindo o leonês e não existe em galego nem em português. Portanto, são definitórios da especificidade asturo-leonesa do mirandês. Mas o ditongo «uo» estava praticamente desaparecido, e o ditongo «ie» era reduzido nuns sítios a «e» e noutros a «i». Foi, por isso, difícil pôr as pessoas a aceitarem a escrita «ie» e «uo», na Proposta de Convenção.
Conseguimos demonstrar a existência de «ie» através de espectrogramas feitos a partir de gravações dos próprios intervenientes mirandeses. Nesses espectrogramas aparecem claramente distinguidos como diferentes o «i» e o «e» do ditongo «ie». Por conseguinte, toda a gente esteve de acordo em escrever tierra e não tierra ou terra.
O ditongo «uo» foi excluído porque nenhum dos presentes o dizia em situação normal. Mas foi reintroduzido na Convenção Ortográfica em 1999, por uma questão de coerência fonética e porque em situação enfática é audível.




6 comentários:

  1. An Llión y Çamora tenemos zonas nas qe úsase´l diutongu -uo-, n´outras ye -ue-.
    Lu qe veníe a dizere ye qe na nuosa fala, ditu diutongu s-aparez alantre de n. Asina dicimos cuntar, conchu, ponte,bona y bonu fonte, cunca; mientres qe dicimos quoye/cueye, quorre/cuerre... Esti fenómenu nun sólu nos difrencia del pertués; mas tamien nos saparta del hespannol qe lu fae d´alrubés faciendu "fuente,cuento,puente" mas "coge" y "corre".

    Quantu al -ie-, esti sólu dsaparez quandu hai empéntesis de i: Concencia(conciencia, cencia, ,goberniu (goberno,gobierno, an hespannol), sabencia, qerencia, pacencia(paciencia).
    El fenómenu d´empéntesis ye coincidu an pallabras cumu Educancia(ansinnu),Asigurancia (seguridade), cansaciu (efeutu de stare cansu), y andaciu (enfermeidá conatxiosa, cumu´l gripe) y Vacancias (vacaciones).

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  2. Buonas nuites.

    Zurriellu (te intento escribir en castellano pues debe de ser tu lengua e , con todo el respeto por el Leonés, la verdad es que lo entiendo mejor que lo que escribiste).
    Me podrías decir (en castellano) entonces en que casos existe el -ie- en el Leonés? Por lo que escribiste me pareció que no se escribe nunca.


    Gracias desde Portugal;

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  3. Screbeme an mirandês ou an pertués, el casteillán lu tengu "aborrecido".
    Vou tentar screber an pertués, anqe lu tengu sqecidu y nun tengu l´ordenador adautadu pa la vuosa grafíe.

    O -ie- desaparece com o fenómeno de empéntesis que é engadir uma "i" antes de uma vogal final; é a única escepçao. Além disso, o diptongo -ie- está pressente en todas aquelas palabras nas que nao ocurra dito fenómeno: priesa, siella, piedra...

    Préstame llier esti quadernu, qieru conocer cúmu ye qe se fala´l sturllionés pa esi lladu de la raya .

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  4. Tamién dicimos castiella, portiella, faliella... castriellu, campiellu, argadiellu...

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  5. Tenho vários erros com o português: um "i", palavras?¿

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  6. creduuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu
    feio cachorro

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